sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Instalar e Remover Java 7 da Oracle no Ubuntu 14.04

Adicionar

Digitar na linha de comando

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java
sudo apt-get update
sudo apt-get install oracle-java7-installer


Remover

sudo add-apt-repository -r ppa:webupd8team/java
sudo apt-get update

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Sai lista de instituições selecionadas para desenvolver projetos de inovação

Dez instituições de pesquisa tecnológica foram credenciadas no primeiro processo seletivo promovido pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A lista dos selecionados foi divulgada na última segunda-feira (18).

Foram credenciados o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Fundação CPqD, a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), o Laboratório de Metalurgia Física da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Laboratório de Pesquisa em Refrigeração e Termofísica da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o Instituto Senai de Inovação em Engenharia de Polímeros (ISI), o Centro de Energia Elétrica e Informática da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec).

Para se habilitar ao credenciamento, as instituições tiveram que apresentar planos de ação e comprovar experiência tanto no desenvolvimento como na realização de projetos com recursos privados. Na avaliação da Embrapii, as dez instituições de pesquisa selecionadas têm nível de excelência. Elas se somarão às três unidades de pesquisa tecnológica que integram o projeto piloto da empresa. São elas: Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), de São Paulo; o Instituto Nacional de Tecnologia (INT/MCTI), do Rio de Janeiro; e o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Cimatec/Senai), da Bahia.

Os projetos que serão desenvolvidos pelas 13 instituições atingem R$ 1,78 bilhão. Desse total, R$ 449,6 milhões serão aportados pela Embrapii.

O diretor da Coppe, Luiz Pinguelli Rosa, considerou o programa um incentivo ao desenvolvimento de inovações . “A Coppe poderá contribuir para avanços tecnológicos que levem o Brasil a usufruir do petróleo do pré-sal”, destacou. A expectativa é que os recursos comecem a ser liberados nos próximos meses.

Resultado de parceria dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) visa a fomentar projetos de inovação em processos e produtos que sejam desenvolvidos em parceria entre empresas e instituições de pesquisa tecnológica. A Embrapii financia com recursos não reembolsáveis parte significativa destes projetos.

Fonte: Agência Brasil

domingo, 10 de agosto de 2014

Erros de engenharia na Boate Kiss

O incêndio que deixou 235 mortos, até a atual data (31/01/13), na madrugada de domingo 27 de janeiro em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, acabou por revelar os defeitos da estrutura que existiam na boate Kiss, onde aconteceu o ocorrido. A avaliação feita por Ivan Ricardo Fernandes, engenheiro civil e capitão do Corpo de Bombeiros do Paraná, indica que a casa noturna não estava regulamentada nas normas básicas de segurança contra incêndios, como capacidade de lotação e número suficiente de saídas de emergência.

A estimativa de segurança apropriada foi baseada na lotação atual do ocorrido, após análise de imagens e relatos de testemunhas. Famosa por abrigar festas universitárias, a casa noturna informava poder abrigar até 2 mil pessoas. Mas em seu primeiro alvará a boate indicava a capacidade máxima de apenas 691 pessoas.

Uso de artefatos pirotécnicos.

Produtor musical da banda, disse ter deixado preparados, nas laterais do palco, dois “fogos gelados”. Um tipo de fogos que não queimam, próprio para ser usado em locais fechados, mas como ocorreu um incêndio acreditasse que os fogos usados no show eram os mais baratos.

O produtor da banda Gurizada Fandangueira foi quem comprou os fogos de artifícios usados pela banda na noite do incêndio. Em depoimento à polícia, ele admitiu que o grupo não tinha autorização para utilizá-los, contou como funcionavam os fogos e disse que chegou a tentar apagar o início do incêndio com uma garrafa d’água.

Saídas de Emergência.

Considerando os padrões exigidos pela ABNT, a largura total das saídas da boate Kiss deveria, considerando sua estrutura, ter pelo menos 7 metros. Porém, segundo testemunhas, entretanto, só havia uma porta de 2 metros de largura, que servia de entrada e saída do público.

De acordo com os bombeiros para um estabelecimento com uma única saída de 2 metros a capacidade máxima seria de 400 pessoas. Mesmo assim comenta por ser uma casa noturna, a boate Kiss deveria ter, pelo menos, duas saídas de emergência.

A partir das imagens da boate, só haveria uma rota de fuga, que era a própria porta de entrada e saída. Ainda com base nas normas da ABNT, a distância máxima a ser percorrida de qualquer lugar do estabelecimento até a saída não poderia exceder 30 metros.

A boate possuía duas “portas de saída”, mas essas davam para um hall que levava a única porta que funcionava como entrada e saída da boate.

Extintores

Testemunhas relataram que alguns seguranças tentaram apagar as chamas no teto da boate com extintores e que os equipamentos não funcionaram. Um segurança e o vocalista da banda tentaram operar o equipamento, que falhou. A boate sustenta que contava com “todos os equipamentos previsíveis e necessários para o sistema de proteção e combate contra o incêndio”. O delegado Marcelo Arigony disse que os extintores poderiam ser falsos.

Espuma de isolamento acústico.

A espuma de isolamento acústico usada na boate era de poliuretano. Ela foi fixada no teto da boate em julho do ano passado, portanto, depois da última vistoria dos bombeiros. O advogado de Kiko Spohr, um dos sócios da boate, disse que seu cliente não tinha conhecimento técnico sobre o assunto e contratou uma empresa de engenharia para planejar e executar a obra de adequação acústica.

A espuma de poliuretano ao entrar em combustão ela libera ácido cianídrico, um gás altamente venenoso, utilizado no holocausto e nas câmaras de gás para execução de prisioneiros em alguns estados dos Estados Unidos.

O ácido cianídrico combina-se com a hemoglobina, bloqueando o transporte de oxigênio e consequentemente a respiração celular. Ele demora de 3 a 4 minutos para fazer efeito no organismo humano.


Alvarás:

Conforme Decreto 49.969/08, todos os locais de reunião, considerando todos os recintos fechados destinados a reuniões públicas, com lotação igual ou superior a 250 (duzentos e cinquenta) pessoas, tais como teatros, auditórios para conferências, salões para bailes ou danças, boates, casas noturnas, clubes e similares deverão requerer o Alvará de Funcionamento de Local de Reunião.

A prefeitura de Santa Maria afirma que a sua responsabilidade era apenas sobre o alvará de localização. Segundo o prefeito Cezar Schirmer, o que estava vencido era o alvará de prevenção e proteção contra incêndio, que é fornecido pelos Bombeiros. O major Gerson Pereira disse que a corporação “fez tudo o que estava ao alcance”. A boate sustenta que a situação estava regular, pois já havia pedido a renovação.

Portanto:

A boate desrespeitou pelo menos dois artigos de leis estadual e municipal no que diz respeito ao plano de prevenção contra incêndio. Tanto a legislação do Rio Grande do Sul quanto a de Santa Maria listam exigências não cumpridas como a instalação de uma segunda porta, de emergência. Outra medida que não foi cumprida na estrutura da boate diz respeito ao tipo de revestimento utilizado como isolamento acústico.

Fonte: Engenharia É



sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Alpha 2 do Ubuntu 14.10 é lançado

Ele e seus derivados foram disponibilizados junto com o lançamento da segunda ISO de desenvolvimento do Ubuntu MATE.

Na semana passada, foi lançado o alpha 2 do Ubuntu 14.10 Utopic Unicorn, a próxima versão do sistema da Canonical. Ele e seus derivados foram disponibilizados junto com o lançamento da segunda ISO de desenvolvimento do Ubuntu MATE.

O Kubuntu 14.10 Utopic Alpha 2 atualiza o desktop KDE para a versão Beta 4.14, e os desenvolvedores também estão trabalhando no desenvolvimento na nova ISO do novo Kubuntu Plasma 5 (não oficial), que inclui uma versão estável do plasma e do KDE Frameworks 5 5.

O Ubuntu GNOME 14.10 Utopic Alpha 2 traz correções de vários bugs encontrados com a migração no GNOME 3.12, e foram introduzidos o GNOME Weather e o GNOME Maps por padrão.

Já o Ubuntu Kylin 14.10 Utopic Alpha 2 traz a nova versão 0.3.2 do Kylin Ubuntu Software Center, e também faz a sua estreia o aplicativo WizNote, a nova ferramenta para criar e gerenciar notas.

Xubuntu e Lubuntu 14.10 Utopic Alpha 2 são apenas atualizações e trazem várias correções de bugs. Entre as novidades estão o Parole 0.7.0 e a nova versão 4.11.2 do gerenciador de janelas Xfwm4.

Entre as atualizações desse Alpha estão Linux Kernel 3.16, Firefox e Thunderbird 31, X.org 1.15.1 e Mesa 10.2.3.

Fonte: iMasters

domingo, 3 de agosto de 2014

Carta aberta de Roger Waters (Pink Floyd) sobre a Palestina (2013)

Carta aberta de Roger Waters (Pink Floyd) sobre a Palestina

Em 1980, uma canção que escrevi, Another Brick in the Wall (Part 2), foi proibida pelo governo da África do Sul porque estava sendo usada por crianças negras sul-africanas para reivindicar o seu direito a uma educação igualitária. Esse governo de apartheid impôs um bloqueio cultural, por assim dizer, sobre algumas canções, incluindo a minha.

Vinte e cinco anos mais tarde, em 2005, crianças palestinas que participavam num festival na Cisjordânia usaram a canção para protestar contra o muro do apartheid israelita. Elas cantavam: “Não precisamos da ocupação! Não precisamos do muro racista!” Nessa altura, eu não tinha ainda visto com os meus olhos aquilo sobre o que elas cantavam.

Um ano mais tarde, em 2006, fui contratado para atuar em Telavive.

Palestinos do movimento de boicote acadêmico e cultural a Israel exortaram-me a reconsiderar. Eu já tinha me manifestado contra o muro, mas não tinha a certeza de que um boicote cultural fosse a via certa. Os defensores palestinos de um boicote pediram-me que visitasse o território palestino ocupado para ver o muro com os meus olhos antes de tomar uma decisão. Eu concordei.

Sob a protecção das Nações Unidas, visitei Jerusalém e Belém. Nada podia ter-me preparado para aquilo que vi nesse dia. O muro é um edifício revoltante. Ele é policiado por jovens soldados israelitas que me trataram, observador casual de um outro mundo, com uma agressão cheia de desprezo. Se foi assim comigo, um estrangeiro, imaginem o que deve ser com os palestinos, com os subproletários, com os portadores de autorizações. Soube então que a minha consciência não me permitiria afastar-me desse muro, do destino dos palestinos que conheci, pessoas cujas vidas são esmagadas diariamente de mil e uma maneiras pela ocupação de Israel. Em solidariedade, e de alguma forma por impotência, escrevi no muro, naquele dia: “Não precisamos do controle das ideias”.

Tomando nesse momento consciência que a minha presença num palco de Telavive iria legitimar involuntariamente a opressão que estava a testemunhar, cancelei o concerto no estádio de futebol de Telavive e mudei-o para Neve Shalom, uma comunidade agrícola dedicada a criar pintinhos e também, admiravelmente, à cooperação entre pessoas de crenças diferentes, onde muçulmanos, cristãos e judeus vivem e trabalham lado a lado em harmonia.

Contra todas as expectativas, ele tornou-se no maior evento musical da curta história de Israel. 60.000 fãs lutaram contra engarrafamentos de trânsito para assistir. Foi extraordinariamente comovente para mim e para a minha banda e, no fim do concerto, fui levado a exortar os jovens que ali estavam agrupados a exigirem ao seu governo que tentasse chegar à paz com os seus vizinhos e que respeitasse os direitos civis dos palestinos que vivem em Israel.

Infelizmente, nos anos que se seguiram, o governo israelita não fez nenhuma tentativa para implementar legislação que garanta aos árabes israelitas direitos civis iguais aos que têm os judeus israelitas, e o muro cresceu, inexoravelmente, anexando cada vez mais da faixa ocidental.

Aprendi nesse dia de 2006 em Belém alguma coisa do que significa viver sob ocupação, encarcerado por trás de um muro. Significa que um agricultor palestino tem de ver oliveiras centenárias ser arrancadas. Significa que um estudante palestino não pode ir para a escola porque o checkpoint está fechado. Significa que uma mulher pode dar à luz num carro, porque o soldado não a deixará passar até ao hospital que está a dez minutos de estrada. Significa que um artista palestino não pode viajar ao estrangeiro para exibir o seu trabalho ou para mostrar um filme num festival internacional.

Para a população de Gaza, fechada numa prisão virtual por trás do muro do bloqueio ilegal de Israel, significa outra série de injustiças. Significa que as crianças vão para a cama com fome, muitas delas malnutridas cronicamente. Significa que pais e mães, impedidos de trabalhar numa economia dizimada, não têm meios de sustentar as suas famílias. Significa que estudantes universitários com bolsas para estudar no estrangeiro têm de ver uma oportunidade escapar porque não são autorizados a viajar.

Na minha opinião, o controle repugnante e draconiano que Israel exerce sobre os palestinos de Gaza cercados e os palestinos da Cisjordânia ocupada (incluindo Jerusalém oriental), assim como a sua negação dos direitos dos refugiados de regressar às suas casas em Israel, exige que as pessoas com sentido de justiça em todo o mundo apoiem os palestinos na sua resistência civil, não violenta.

Onde os governos se recusam a atuar, as pessoas devem fazê-lo, com os meios pacíficos que tiverem à sua disposição. Para alguns, isto significou juntar-se à Marcha da Liberdade de Gaza; para outros, juntar-se à flotilha humanitária que tentou levar até Gaza a muito necessitada ajuda humanitária.

Para mim, isso significa declarar a minha intenção de me manter solidário, não só com o povo da Palestina, mas também com os muitos milhares de israelitas que discordam das políticas racistas e coloniais dos seus governos, juntando-me à campanha de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) contra Israel, até que este satisfaça três direitos humanos básicos exigidos na lei internacional.

1. Pondo fim à ocupação e à colonização de todas as terras árabes [ocupadas desde 1967] e desmantelando o muro;

2. Reconhecendo os direitos fundamentais dos cidadãos árabe-palestinos de Israel em plena igualdade; e

3. Respeitando, protegendo e promovendo os direitos dos refugiados palestinos de regressar às suas casas e propriedades como estipulado na resolução 194 da ONU.

A minha convicção nasceu da ideia de que todas as pessoas merecem direitos humanos básicos. A minha posição não é anti-semita. Isto não é um ataque ao povo de Israel. Isto é, no entanto, um apelo aos meus colegas da indústria da música e também a artistas de outras áreas para que se juntem ao boicote cultural.

Os artistas tiveram razão de recusar-se a atuar na estação de Sun City na África do Sul até que o apartheid caísse e que brancos e negros gozassem dos mesmos direitos. E nós temos razão de recusar atuar em Israel até que venha o dia – e esse dia virá seguramente – em que o muro da ocupação caia e os palestinos vivam ao lado dos israelitas em paz, liberdade, justiça e dignidade, que todos eles merecem.

Roger Waters

Fonte: A Verdade



segunda-feira, 28 de julho de 2014

China se prepara para desafiar EUA no espaço

No dia 23 de julho a China realizou novo teste de um míssil destinado a destruir satélites na órbita terrestre. Os testes não incluíam a destruição do alvo. Esta informação foi divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA citando fontes dos serviços secretos.

Este foi o primeiro teste realizado depois do apelo do presidente chinês Xi Jinping para um reforço da presença no espaço. O apelo foi feito em abril durante a inspeção a uma unidade da Força Aérea.

Na mesma altura Xi Jinping declarou pela primeira vez que a China deveria poder responder à militarização do espaço por parte dos países concorrentes, sobretudo os EUA. Ele prometeu desbloquear fundos suplementares para a criação de “um novo tipo de força militar”, de forma que o exército possua tudo o que necessite para reagir de forma rápida e eficaz a qualquer potencial situação de crise.
Esta é a segunda sequência de testes durante a atual direção. A primeira ocorreu em maio de 2013. Nessa altura a China colocou em órbita um interceptor cinético de sondas espaciais. Ele destrói o alvo com a força do impacto sem detonação de carga explosiva.

Entretanto, destruir um aparelho espacial do provável adversário não é o método mais eficaz, consideram os peritos. O método mais eficaz é atingi-lo de forma radioeletrônica ou com laser. Não é de excluir que foi isso que se testou desta vez. Pelo menos o analista político Vladimir Evseev não exclui a possibilidade da China já ter sistemas que neutralizem satélites com laser:

“A China aumenta suas diversas capacidades não apenas para atingir tecnicamente os satélites, mas também de os tornar cegos. Nomeadamente, através a colocação na proximidade do aparelho do provável adversário de microssatélites que o cercam, neutralizando sua visão. Isso deverá ser, provavelmente, o objetivo final dos seus projetos. Os trabalhos estão em curso, a questão é a fase em que se encontram. De qualquer forma, a China está se preparando para a possibilidade de haver guerra no espaço.”

Os EUA já comunicaram por diversas vezes aos representantes oficiais da China a sua preocupação pelo desenvolvimento de sistemas antissatélite. Os apelos para que os chineses se abstenham de desenvolver e testar esse tipo de armas são justificados por Washington com os interesses de segurança no espaço.

Os EUA receiam os avanços da China no espaço, diz o major-general Vladimir Dvorkin, perito do Instituto de Economia Mundial e Relações Internacionais:

“Os norte-americanos são quem mais depende do espaço no apoio a quaisquer operações de reconhecimento e controle. Por isso eles, como é evidente, ficam preocupados quando os outros países desenvolvem ou testam sistemas que possam de alguma forma perturbar suas atividades espaciais. Os EUA temem que a China atinja um nível em que seu sistema antissatélites possa paralisar eficazmente a componente espacial de apoio militar.”

A China já lançou no espaço um sério desafio aos EUA. Agora ela continua competindo – precisamente na criação de armas antissatélite, considera o vice-presidente da Academia de Problemas Geopolíticos Konstantin Sivkov:

“Isso é um sistema real que a China está desenvolvendo. Ela possui todas as capacidades e possibilidades para criar essas armas e ela está desenvolvendo-as. Temos de olhar para a China como para um país que conquistou seu lugar entre os mais avançados no plano tecnológico. Ela inda está um pouquinho atrasada, mas esse atraso poderá ser compensado nos anos mais próximos.”

O primeiro teste sério de uma arma antissatélite foi realizado pela China em 2007. Em órbita baixa, um míssil balístico destruiu um velho satélite meteorológico chinês. Por enquanto ainda não há dados que confirmem ser a China capaz de destruir aparelhos espaciais em órbitas geoestacionárias. Para isso é preciso ter um grupo espacial de ataque.

A Rússia e a China propuseram uma convenção internacional para proibição da colocação de armas no espaço, por isso os peritos supõem que a China não irá colocar quaisquer armas no espaço. Contudo, ela pretende obter esse potencial e parece estar trabalhando nesse sentido.

Fonte: Natalia Kacho (Voz da Rússia)


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Pressão Atmosférica

Deve-se ter em mente que a pressão média ao nível do mar situa-se em torno de 1013 Milibar(Mb) ou Hectopascal (hPa), essas são as unidades de medidas mais utilizadas hoje em dia no mundo. Os instrumentos utilizados para determinar a pressão atmosférica chamam-se barômetro ou barógrafo.

Diante dos veículos de medição, quando temos uma pressão atmosférica superior a 1013 Mb ou hPa (alta pressão ou anticiclone) é por que o ar está mais pesado, descendo, consequentemente mais frio e seco e nos dá uma boa pista para dizermos que poderemos não ter chuva e/ou frio. Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de 1013 Mb ou hPa (baixa pressão ou ciclone) é porque o ar está mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, levando o calor e umidade que se transformarão em nuvens e mais tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá ser chuvoso e/ou quente.

Fonte: http://www.montanha.bio.br
 
 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Afinal, buracos negros existem?

Na CH deste mês, o físico George Matsas afirma que, até o final desta década, a nova geração de detectores produzirá provas concretas da existência dessas regiões do universo das quais nem a luz escapa.

Buracos negros são regiões de onde nem mesmo a luz consegue escapar devido ao intenso campo gravitacional, certo? Certo. Mas, até que ponto temos certeza de que eles existem?

Antes de mais nada, os buracos negros são uma previsão direta da relatividade geral, teoria da gravitação muito mais precisa que aquela universal, idealizada pelo físico britânico Isaac Newton (1643-1727). Sem a relatividade geral, o sistema de localização global (GPS), por exemplo, não funcionaria. Além disso, cálculos computacionais cada vez mais precisos, simulando a colisão de estrelas de nêutrons, bem como o colapso de estrelas muito massivas, dão fortes evidências de que deve haver muitos buracos negros no universo.

Os buracos negros são uma previsão direta da relatividade geral

Mas há evidências observacionais, além de teóricas? Avançamos muito desde 50 anos atrás, quando se dizia que a melhor prova da existência dos buracos negros era a de que eles nunca haviam sido observados – afinal, são negros. Uma busca na internet pelos verbetes ‘buraco negro’ e ‘sagittarius A’ nos conduz a vídeos que exibem estrelas no centro de nossa galáxia, orbitando um ‘ponto’ com quase 4 milhões de massas solares. Não há estrelas estáveis com essa massa.

Portanto, de longe, a melhor explicação para essa observação é que, no centro de nossa galáxia, há um buraco negro gigante. Trata-se de uma evidência indireta, mas convincente. Acredita-se, hoje, que, tipicamente, toda galáxia deve ter um buraco negro gigante em seu centro.

Ainda assim, os mais céticos não ficarão satisfeitos até que tenhamos evidências diretas, como a observação ‘inconteste’ de energia desaparecendo de nossa linha de visada. Afinal, isso é o que caracterizaria buracos negros: a existência de uma fronteira de não retorno – denominada horizonte de eventos –, de onde nada escapa.

Quando a rede EHT tiver precisão suficiente para ‘enxergar’ estruturas extremamente diminutas (microssegundos de arco), ‘veremos’, então, o buraco negro como uma mancha escura no centro da galáxia

Com um pouco de sorte, isso será possível em uns cinco anos, quando a rede global de radiotelescópios EHT (sigla, em inglês, para Telescópios de Horizonte de Eventos) estiver em pleno funcionamento. A ideia será combinar vários radiotelescópios espalhados pelo planeta, fazendo com que funcionem como um único, de tamanho igual ao da superfície da Terra. Então, quando essa rede tiver precisão suficiente para ‘enxergar’ estruturas extremamente diminutas (microssegundos de arco), ‘veremos’, então, o buraco negro como uma mancha escura no centro da galáxia.

Há também outra estratégia completamente diferente: detectar as ondas gravitacionais emitidas quando um buraco negro é perturbado – por exemplo, pela captura de uma estrela. Ondas gravitacionais são perturbações do próprio espaço-tempo que se propagam à velocidade da luz (300 mil km/s). Quando emitidas por buracos negros, essas ondas são como a impressão digital desses corpos cósmicos, porque têm propriedades muito características.

A detecção de ondas gravitacionais emitidas por buracos negros deve acontecer até o final desta década, quando a nova geração de detectores norte-americanos e europeus, Ligo e Virgo, estiver em funcionamento.

Mesmo depois de tudo isso, é bem possível que ainda haja pessoas especulando que aquilo que denominamos buracos negros talvez sejam apenas regiões de gravidade muito intensa, com um horizonte aparente – que não delimita nenhuma região de não retorno – no lugar do horizonte de eventos. Mas, nesse caso, o ônus da prova ficará com aqueles que, contra todas as evidências, advogarem a inexistência desses corpos.

Buracos negros estão por aí, pode apostar.

Fonte: George Matsas, Instituto de Física Teórica, Universidade Estadual Paulista, Texto originalmente publicado na CH 314 (maio de 2014)

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Todo mundo já teve um Nokia

Marca finlandesa é um ícone das telecomunicações. Agora, vendida para a Microsoft, deve sair do mercado aos poucos

Nunca a teoria de Darwin sobre a evolução das espécies fez tanto sentido como no mundo tecnológico contemporâneo. Técnicas, produtos, ofícios e mercados que não se adaptam a um ambiente extremamente competitivo e em sucessiva mutação simplesmente desaparecem. E, nessa dinâmica fagocitária, é simbólica a transformação da marca Nokia em Microsoft Mobile, com a aquisição da tradicional companhia finlandesa pelo grupo americano.

A operação, avaliada em 5,4 bilhões de euros (US$ 7,5 bilhões ou R$ 16,7 bilhões), é mais um sinal de que as empresas do setor precisam se reinventar constantemente para não serem devoradas. Maior fabricante de celulares até 2012, com aparelhos robustos, baratos e eficientes, a Nokia - fundada em 1865 como uma fábrica de papel - começou a perder terreno em 2007, com o lançamento do iPhone, da Apple, e o avanço do sistema operacional da Google, o Android.

Antes, porém, quando a telefonia celular começou a ser explorada no Brasil, no início da década de 90, a Nokia era sinônimo de celular. É difícil encontrar quem nunca teve um Nokia ou um Motorola, sua grande concorrente no pós-modernização das telecomunicações no Brasil.

A aquisição da divisão de celulares da Nokia pela Microsoft, anunciada em setembro, será formalizada amanhã. A companhia - uma espécie de Davi da Finlândia que chegou a ameaçar o então Golias americano Motorola - pertencerá totalmente à Microsoft e deverá se transformar na sua divisão de celulares.

Será o fim de uma marca icônica e de um peso-pesado da economia finlandesa, que entre 1998 e 2007 contribuiu com um quarto do Produto Interno Bruto (PIB) do país, segundo a revista The Economist.

"A Nokia ficou no passado, perdendo a corrida para Google e Apple", afirma o engenheiro Hermano Pinto, especialista em rede de telecomunicações. Outro especialista, que pediu para não ser identificado, lembra que, na área de telecomunicações, tem sido comum a empresa que é comprada assumir a marca da compradora. "Está sendo assim com a Motorola, comprada pela Google. Foi assim quando a sul-coreana BenQ comprou a Siemens. Esse é o jogo".

Fonte: AFP

quarta-feira, 19 de março de 2014

Combate ao Marco Civil da internet é caso de polícia

Não é preciso ser um gênio da computação ou dos negócios para entender o que está dificultando a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei do Marco Civil da internet. É hora, pois, de alguém explicar a questão em linguagem bem simples e chamar as coisas pelo nome.

O governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei que regulamenta o provimento de acesso à internet no Brasil. Antes de mais nada, esse marco regulatório é uma garantia para a sociedade de que o intenso processo de inclusão digital em curso no país não será dificultado.

O que pode dificultar fortemente esse processo é o encarecimento do acesso à internet e a quebra da neutralidade na rede, ou seja, o aumento do custo de hospedagem de sites. Para a blogosfera independente, por exemplo, a quebra da neutralidade seria mortal.

Como signatário de um site – este Blog, em verdade, é um site como o UOL, G1 ou qualquer outro –, digo que qualquer aumento no custo de hospedagem inviabilizaria meu trabalho, pois mal consigo suportar esse custo como está hoje.

Quem quer dificultar a vida dos brasileiros na internet são as ditas “teles”, as empresas provedoras de acesso ou de hospedagem de sites. E não é por maldade que essas empresas – em boa parte transnacionais – querem isso. É por lucro, claro, mas é, também, por interesses políticos.

Em primeiro lugar, a inclusão digital é uma ameaça aos tentáculos mais vorazes do capitalismo. As vozes dissonantes que a internet permite que pela primeira vez na história possam se fazer ouvir em qualquer parte e a baixo custo ameaçam àqueles que mantém este país tão desigual.

Ainda nesse aspecto político, a concorrência que blogs, sites e redes sociais fazem à mídia tradicional é uma pedra no sapato dela. Pense bem: que diferença há hoje entre acessar o portal UOL ou outros grandes portais e acessar um blog como este?

A velocidade de acesso é igual, o custo para acessar é igual. Só o que separa um site como este de um site como o UOL é o conhecimento desse site pelo público. Mas como a blogosfera é vasta, todo o público de um grande portal conhece ao menos um bom grupo de blogs e sites independentes.

E há outra questão. As reclamações do serviço das operadoras de acesso à internet são muitas. Essas empresas não entregam a velocidade de acesso contratada e o governo vem obrigando a que cumpram suas obrigações contratuais.

Essas empresas, para cumprir os contratos que descumprem, têm que fazer investimentos. Adivinhe, leitor, de onde querem tirar esses recursos para investir… Do seu bolso, claro. E, creia-me, sem garantia de que, agora, cumprirão o que prometem.

A função do Congresso deveria ser defender os brasileiros da esperteza dessas empresas e dos interesses políticos dos grandes meios de comunicação que não querem blogs, sites e redes sociais contradizendo suas “verdades”. Contudo, há um blocão de deputados fazendo o jogo dos tubarões.

Todos os especialistas sérios em internet defendem o Marco Civil que o governo está propondo. Inclusive, defendem um ponto desse marco regulatório do qual o governo está abrindo mão na tentativa de aprovar, pelo menos, a neutralidade na rede.

O ponto que o governo está negociando é a obrigatoriedade que pretende impor às teles para que mantenham os dados dos internautas brasileiros no Brasil. Isso, após a descoberta da espionagem dos EUA, parece uma medida mais do que lógica. Mas, pasme-se, há deputado que não quer.

E há muito deputado que tampouco quer neutralidade na rede, veja só.

Ora, ora, ora… A pergunta é, simplesmente, por que.

Como é possível que representantes eleitos pelo voto popular atuem contra o interesse do internauta brasileiro e em favor de empresas de telecomunicações – inclusive e sobretudo – de origem estrangeira? O que há por trás dessa conduta?

Vamos chamar as coisas pelo nome, caro leitor? Então vamos: o que tem por trás dessa conduta desses deputados é uma coisinha chamada suborno. É isso aí: as teles só podem estar subornando deputados. Não tenho provas, mas não pode ser outra coisa.

Contudo, falta de provas não é nada que uma boa investigação da Polícia Federal não resolva. Os deputados que estão atuando contra o interesse da sociedade por certo têm motivo$ muito forte$ para agir como estão agindo. Motivo$ que uma boa investigação poderia detectar.

Fonte: Blog da Cidadania

quarta-feira, 12 de março de 2014

Para julgar se o Google paga o imposto justo no Brasil é preciso saber o quanto a Globo paga

O Brasil demorou a se mexer para cobrar satisfações do Google – um dos casos mais notórios de sonegação de impostos no mundo moderno.

O DCM escreveu várias vezes sobre os esforços tenazes de governos de países como Estados Unidos, Inglaterra e França para acabar com a farra fiscal do Google.

A França está processando o Google. Pede uma reparação de 1 bilhão de euros.

Calcula-se que o Google fature na França, sobretudo com anúncios, cerca de 1,5 bilhão de euros, uns 4 bilhões de reais.

Em 2012, o Google pagou a miséria de 6,5 milhões de euros em impostos na França. Fez o que faz em toda parte: canalizou o grosso do faturamento para paraísos fiscais.

Importante: o Google não é um delinquente fiscal solitário. Muitas multinacionais fazem exatamente o mesmo, e hoje enfrentam problemas de imagem e de justiça em muitos países por isso. Apple, Starbucks, Microsoft e Amazon são algumas delas.

O que o governo brasileiro está fazendo de errado, fora a eterna falta de transparência quando se trata de imposto: não são fornecidos números que permitam ver o tamanho do suposto golpe que o Google está aplicando.

Ficamos agora sabendo – e pelo próprio Google, o que é uma aberração, uma vez que a informação tinha que vir à luz pela Receita – que o Google pagou 733 milhões de reais em impostos em 2013.

É pouco? É muito? É justo?

Isto só se sabe quando se tem o faturamento da empresa. Pode ser muito, e pode ser nada. Sem referência, é um número jogado no ar, ao acaso.

A indústria da mídia calcula que o Google no Brasil já é o número dois em receita publicitária, atrás apenas da Globo.

Fala-se em 3 bilhões de receita anual para o Google. Se é isso, o Google estaria pagando pouco mais de 20% de imposto no Brasil.

Importante: você só sabe se isso é muito ou pouco se, primeiro, conhece as leis e, dois, tem ciência de quanto os demais pagam.

Por isso, para que este debate não seja uma conversa nas nuvens, os brasileiros têm que saber – é um caso de enorme interesse público – quanto o líder paga.

A Globo bate recorde após recorde em receita de propaganda mesmo com uma audiência que despenca vistosamente.

Em 2013, ela faturou mais de 12 bilhões de publicidade.

Quanto pagou?

Enquanto não se souber isso, não haverá como avaliar a qualidade dos impostos pagos pelo Google.

No Brasil dos privilégios, a questão fiscal é protegida por um sigilo do qual a guardiã é uma velha amiga da Globo, a Justiça.

O governo, se quiser lidar com o caso do Google com seriedade, tem que quebrar este sigilo no caso da Globo.

Terá coragem para isso?

Adoraria dizer que sim, num rasgo de otimismo.

Mas num ano eleitoral, e com o medo que caracteriza a relação do PT com a Globo, fico com Wellington: quem acredita que o imposto pago pela Globo virá à luz acredita em tudo.

Fonte: DCM

quarta-feira, 5 de março de 2014

Steve Ballmer faz mea-culpa: Microsoft negligenciou o celular

A Microsoft esqueceu o mercado de smartphones e tablets nos últimos dez anos, disse Steve Ballmer, ex-CEO da companhia, em uma palestra para alunos de MBA da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, nesta terça-feira. O executivo, que passou o cargo para Satya Nadella há um mês, afirmou que gostaria de voltar no tempo e repensar a estratégia da empresa no setor mobile.

"Poderíamos ter uma posição mais forte no mercado de smartphones hoje em dia se eu pudesse 'reviver' a última década", explicou Ballmer. A solução da companhia, adiantou o executivo, é identificar e pegar a próxima onda. Ainda de acordo com o ex-CEO, a aquisição da Nokia, em setembro do ano passado, foi muito importante para o futuro da Microsoft.

A próxima onda, na visão de Ballmer, é o WhatsApp. O serviço de mensagens instantâneas foi adquirido pelo Facebook por 19 bilhões de dólares. "É uma moda passageira?", questionou. "Provavelmente, não. (...) Será que os 450 milhões de usuários justificam tamanho investimento? Pessoas razoáveis, como Mark Zuckerberg (CEO do Facebook), acreditam que sim. Então não há razões para duvidar."

Esta foi a primeira aparição pública de Ballmer desde que ele passou o cargo para Nadella, em fevereiro. "Eu sou um membro do conselho bastante ativo", disse o ex-CEO, que entrou na Microsoft em 1980 e passou a comandar a companhia em 2000. "Eu tenho 4% da empresa e me preocupo com o futuro dos meus filhos, com meus investimentos e com os investimentos dos outros acionistas", afirmou aos estudantes.

Durante uma hora, Ballmer respondeu perguntas dos alunos, deu conselhos e destacou que as decisões mais difíceis que já tomou na vida estavam relacionadas à contratação e demissão das pessoas certas. De acordo com o ex-CEO, a tecnologia tem dois papéis fundamentais nos próximos anos: incluir no mercado consumidor 1 bilhão de pessoas e revolucionar setores como o de saúde e educação.

Fonte: Veja

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Operadoras abrem mais espaço ao Firefox OS


Criado como uma alternativa ao domínio do Android, do Google, e do iOS, da Apple, no mundo dos smartphones, o sistema operacional Firefox OS, vai aos poucos ganhando apoio de operadoras e fabricantes.

Durante o Mobile World Congress (MWC), que vai até quinta-feira em Barcelona, a Fundação Mozilla, dona do navegador de internet homônimo e do Firefox OS, mostrou mais sete novos aparelhos que serão lançados com o sistema em 2014. Os modelos se juntarão a outros três que chegaram ao mercado no segundo semestre do ano passado. A chinesa Spreadtrum, que faz projetos de dispositivos no modelo de produção sob encomenda, apresentou um modelo que poderá ser vendido por US$ 25. Um quarto do patamar atual, de US$ 100.

Além de novas opções de produtos, o Firefox OS também terá sua distribuição ampliada neste ano. As operadoras Telefónica e Deutsche Telekom vão levar o sistema para mais 12 países. Com isso, ele estará disponível em 27 mercados, por meio de 21 operadoras.

A expectativa de empresa de pesquisa IDC é que o Firefox OS tenha um crescimento de seis vezes no volume de produtos colocados no mercado neste ano. Por se tratar de um sistema ainda muito novo, a participação do Firefox OS ainda é pequena em termos globais. Mas tem ganhado espaço. Na Venezuela e na Colômbia, por exemplo, já representa 9% e 12% do mercado, respectivamente.

"O ano de 2014 será o momento de ganhar escala, levar o sistema para o máximo de pessoas que pudermos", disse ao Valor, Andreas Gal, vice-presidente de mobilidade da Fundação Mozilla. Gal diz que não há meta específica de crescimento para o sistema. "Somos uma Fundação, não temos que dar satisfação a acionistas a cada três meses", disse. "Nosso objetivo é trazer uma opção para o mundo da mobilidade, assim como fizemos com os navegadores".

A Fundação Mozilla foi criada há cerca de 15 anos como antítese ao modelo de software proprietário da Microsoft, o navegador Internet Explorer, que por anos dominou o mercado. Apesar dos esforços, o Firefox nunca chegou a ter uma participação significativa do mercado. Sua proposta, no entanto, abriu caminho para que o Google lançasse o Chrome, que em 2012, tomou a liderança do mercado de navegadores.

Para Gal, o mundo da mobilidade precisa passar por uma mudança semelhante. "A liderança do Android e do iOS é uma situação momentânea porque não há uma alternativa aberta no mercado. Hoje esses sistemas têm algumas opções para os internautas, mas isso não é nada frente ao que existe na web como um todo", disse ele. "A gente pode se encontrar daqui uns 10 anos e olhar para trás. Tenho certeza que o cenário será outro".

Fonte: ABINEE


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Microsoft quer reduzir desigualdade digital no Brasil

Estratégia é dar visibilidade a comunidades carentes para intensificar atividades econômicas do local

Comunidades de baixa renda brasileiras farão parte de um projeto de inclusão digital da Microsoft. A iniciativa tem por objetivo proporcionar visibilidade a locais e suas atividades econômicas, ajudando a “reduzir a desigualdade digital”. Ao anunciar oficialmente o projeto, Stefan Weitz, diretor sênior da ferramenta de buscas Bing, relatou que a intenção é levar “infraestrutura de mapeamento” às comunidades.
Em comunicado, a empresa provoca: Como você constrói o próximo Foursquare ou atrai novos clientes para seu restaurante se não está no mapa? Weitz destaca que “essas pessoas podem não ter endereço formal, mas não estão à margem da tecnologia”. O executivo também lembra que a estimativa de penetração de smartphones no País tem aumentado em torno de 34% ao ano.

Fonte: Coletiva.Net


Converter MP4 para MP3 no Ubuntu usando o VLC

Instalar o VLC e os pacotes necessários

sudo apt-get install lame ffmpeg vlc

Abrir o VLC e clicar em:

"Mídia" > "Converter/Salvar" > "Adicionar"

Selecionar o arquivo MP4 e clicar em "Converter/Salvar"

Em "arquivo destino" determinar o arquivo MP3 que será criado e em "Perfil" selecionar "Audio - MP3 (MP4)"

domingo, 16 de fevereiro de 2014

O jogo perigoso da desinformação

Os três principais jornais de circulação nacional, que ainda definem a agenda institucional no país, fecham a semana com uma proeza digna de figurar na longa lista de trapalhadas da imprensa, cujo troféu mais lustroso é o caso da Escola Base. Por uma dessas ironias da história, no dia 22 do mês que vem completam-se vinte anos do noticiário que inventou um caso de pedofilia numa escola infantil de São Paulo, e o roteiro se repete perversamente.

A morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido na cabeça por um rojão de alta potência durante manifestação no Rio de Janeiro, tem todos os ingredientes para se tornar uma versão revista e ampliada desse que foi o marco do jornalismo espetaculoso e irresponsável no Brasil.

Os ingredientes para uma grande farsa estão reunidos: os dois jovens que foram identificados como autores do homicídio são compulsoriamente representados por um advogado que ganhou dinheiro com a defesa de milicianos e – colocados no grande liquidificador da mídia –, produzem uma sucessão de declarações que, a rigor, não poderiam ser incluídas num inquérito. E tudo que dizem – ou alguém diz que disseram – vira manchete.

Na sexta-feira (14/2), o alvo do noticiário é uma lista de doadores que contribuíram para a realização de uma festa, no dia 23 de dezembro do ano passado, intitulada “Celebração da Rua – Mais Amor, Menos Capital”. O evento foi realizado na Cinelândia, no centro do Rio, com coleta de doações em benefício de moradores de rua e vítimas das enchentes, juntando militantes de todos os tipos, inclusive professores e ativistas contra a Copa do Mundo. Os jornais citam vereadores, um delegado de polícia e até um juiz do Tribunal de Justiça, insinuando que eles estavam apoiando o movimento chamado Black Bloc.

Nessa corrente de declarações, suposições e especulações, a imprensa já afirmou que os atos de vandalismo que acompanham a onda de protestos no Rio de Janeiro têm o dedo do deputado Marcelo Freixo, do PSOL; depois, o Globo citou uma investigação que acusa o deputado e ex-governador do Rio Anthony Garotinho, do PR, de incentivar a violência.

Um exemplo desse jornalismo de fancaria: o título publicado no domingo (9/2) pelo portal G1, do grupo Globo: “Estagiário de advogado diz que ativista afirmou que homem que acendeu rojão era ligado ao deputado Marcelo Freixo”.

O fundo do poço

Nas edições de sexta-feira (14/2), os jornais fazem malabarismos para concentrar a denúncia no PSOL, PSTU e numa organização pouco conhecida chamada Frente Independente Popular.

A citação dessas organizações foi tirada de uma frase do auxiliar de limpeza Caio Silva de Souza, acusado de haver acendido o petardo que matou o cinegrafista. Segundo os jornais, o jovem disse acreditar que os partidos que levam bandeiras às manifestações são os mesmos que pagam a ativistas que se dedicam a depredações e a enfrentamentos com a polícia. Nenhuma referência às investigações sobre a participação de militantes ligados a Anthony Garotinho, ainda que tais informações tenham como fonte um inquérito oficial em vez de declarações fora de contexto.

Exatamente como no caso da Escola Base, o julgamento apressado produz desinformação: pinta-se um perfil bipolar dos dois jovens, ora como se fossem perigosos terroristas, ora como se se tratasse de duas criaturas desamparadas que foram aliciadas por forças políticas interessadas em uma espécie de “revolução bolivariana”, para usar a expressão irônica da colunista Barbara Gancia, na Folha de S. Paulo.

Nas duas versões, o enredo vai compondo um painel cujo resultado parece a cada dia mais claro: a demonização da política partidária, com foco muito claro em agremiações de pouca expressão eleitoral, todas coincidentemente alinhadas à esquerda do espectro político.

Pode-se discordar de objetivos e estratégias de partidos, indivíduos e organizações que se consideram artífices de uma revolução, pode-se acusá-los de tentar compensar a falta de correligionários com bumbos e palavras de ordem, mas o jogo torna-se muito perigoso quando a imprensa, hegemonicamente, atua no sentido de criminalizar o direito à manifestação pública de opiniões sobre o que quer que seja.

Nas redes sociais, esse noticiário tendencioso e irresponsável alimenta o extremismo reacionário ao ponto de inspirar chamamentos ao crime.

Se não é o fundo do poço para a imprensa, estamos quase lá.


Fonte: Observatório da Imprensa

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

China já é a terceira maior produtora de ciência do mundo

País está atrás apenas de EUA e União Europeia em número de artigos publicados, diz indicador da Fundação Nacional de Ciência americana

O vertiginoso crescimento da economia chinesa nos últimos anos foi acompanhado por uma alta considerável na produção científica do país, que acaba de alcançar a terceira posição mundial de acordo com indicador da Fundação Nacional de Ciência dos EUA (NSF, na sigla em inglês). Segundo a edição 2014 do levantamento anual feito pela NSF, o número de artigos produzidos por cientistas chinesas e publicados em periódicos cresceu em média 15% ao ano entre 2001 e 2011, fazendo a China sair de 3% da produção científica global para 11% em uma década, atrás apenas dos EUA e do bloco de 28 países da União Europeia.

Ainda de acordo com o relatório de 600 páginas da NSF, a China e outros países asiáticos responderam por mais de um terço dos US$ 1,435 trilhão investidos em pesquisa e desenvolvimento em 2011. E em 2012 a China gastou uma fatia um pouco maior do seu Produto Interno Bruto em ciência do que a União Europeia, apontou estatística divulgada no mês passado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O forte crescimento da produção científica chinesa ameaça a liderança dos EUA em ciência em tecnologia, disse Mark Boroush, estatístico da NSF e um dos autores do relatório, ao site da revista "Nature". Segundo ele, porém, isso não quer dizer que a capacidade americana está diminuindo, e sim que outras partes do mundo estão correndo atrás do prejuízo.

Já Denis Simon, especialista em ciência chinesa da Universidade do Arizona, destacou ao mesmo site que não há indicações de que os artigos publicados por cientistas chineses são consistentemente inovadores. Tanto que a fatia de artigos científicos chineses citados por cientistas de fora do país caiu nas últimas duas décadas, o que sugere que a maior produção científica está sendo usada principalmente dentro das fronteiras do país.

Fonte: Jornal da Ciência

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O que é Linux Mint


Linux Mint é uma distribuição Linux irlandesa. Possui duas versões: uma baseada em Ubuntu (com o qual é totalmente compatível e partilha os mesmos repositórios) e outra versão baseada em Debian.

Diferencia-se de ambos os sistemas por incluir drivers e codecs proprietários por padrão e por alguns recursos que permitem fazer em modo gráfico configurações que em ambos os sistemas são feitas através do modo texto. Utiliza por padrão o desktop Gnome modificado, com um menu no painel inferior junto à barra de tarefas (o MintMenu), similar ao menu do KDE, ou o menu "Iniciar" do Windows. O propósito da distribuição é providenciar um sistema Linux que funcione "out-of-the-box"; isto é, esteja pronto para uso assim que terminar a instalação. Dessa maneira, o único trabalho do usuário será o de personalizar a aparência, se desejar, e instalar programas extra, caso necessite.

A concepção da interface de usuário é um pouco diferente, incluindo:

  • Uma interface de usuário distinta e semi-independente, incluindo um melhorado do gerenciador de boot, layout do desktop, temas de gráficos, e menu exclusivo.
  • Um forte foco em plena funcionalidade (por exemplo: drivers de WiFi incluídos, plugins completos para reproduzir formatos de mídia, resolução de tela automaticamente definido, etc. O Mint também inclui o Adobe Flash Player para que os utilizadores possam ver sites como YouTube sem ter que instalar qualquer outra coisa.
  • As ferramentas do Linux Mint correspondem a uma coleção de utilitários de sistema cuja finalidade é tornar o sistema de gestão e administração mais fácil para usuários finais.

Os lançamentos das versões do Linux Mint baseadas no Ubuntu ocorrem pouco depois do lançamento das versões equivalentes do Ubuntu, e utiliza uma numeração sem casas decimais (p. ex.: "Linux Mint 8", em comparação com "Ubuntu 9.10"). Os nomes-código são sempre nomes de mulheres que terminam com a letra "A". A versão atual, baseada no Ubuntu 13.04 recebeu o codinome de "Olivia".1 Já a versão baseada no Debian é rolling release, e o DVD de instalação sempre inclui os pacotes mais recentes.

Em relação ao Ubuntu, o Linux Mint tem outro sistema de atualização. Em vez de usar a atualização incremental - ou seja, instalar a nova distribuição modificando automaticamente os repositórios e substituindo os pacotes antigos pelos pacotes novos, o Linux Mint encoraja o usuário a fazer uma instalação "limpa", gravando um novo CD/DVD e reinstalando todo o sistema. Para isso, disponibiliza uma ferramenta de backup, que grava a lista de repositórios e pacotes baixados e os arquivos da pasta pessoal, desta forma poupando tempo do usuário.

Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O que é CentOS

CentOS é uma distribuição Linux de classe Enterprise derivada de códigos fonte gratuitamente distribuídos pela Red Hat Enterprise Linux e mantida pelo CentOS Project.

A numeração das versões é baseada na numeração do Red Hat Enterprise Linux. Por exemplo, o CentOS 4 é baseado no Red Hat Enterprise Linux 4. A diferença básica entre um e outro é o fornecimento de suporte pago na aquisição de um Red Hat Enterprise Linux. Funcionalmente, pode-se considerar os sistemas clones.

CentOS proporciona um grande acesso aos softwares padrão da indústria, incluindo total compatibilidade com os pacotes de softwares preparados especificamente para os sistemas da Red Hat Enterprise Linux. Isso lhe dá o mesmo nível de segurança e suporte, através de updates, que outras soluções Linux Enterprise, porém sem custo.

Suporta tanto ambientes de servidores para aplicações de missão crítica quanto ambientes de estações de trabalho e ainda possui uma versão Live CD.

CentOS possui numerosas características, incluindo: uma comunidade activa e crescente, um rápido desenvolvimento e teste de pacotes, uma extensa rede para downloads, desenvolvedores acessíveis, múltiplos canais de suporte incluindo suporte em português e suporte comercial através de parceiros.

No dia 7 de janeiro de 2014 a Red Hat anunciou a incorporação do projeto e comunidade CentOS aos seus portfólio. Segundo anúncio essa incorporação trará benefícios para a comunidade de usuários de ambas as distribuições, gerando maiores inovações nos projetos livres adotados e para toda a arquitetura corporativa.

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

O que é o Fedora?

O Fedora é um sistema operativo que tem por base o Linux, uma colecção de software que faz com que o seu computador trabalhe. Pode utilizar o Fedora em conjunto com, ou em vez de, outro sistema operativo como o Microsoft Windows™ ou o Mac OS X™. O sistema operativo Fedora é completamente livre de custos para poder usufruir e partilhar.

O Projecto Fedora é o nome de uma comunidade mundial de pessoas que amam, usam e constroem software livre. Queremos liderar na criação e divulgação de código e conteúdos livres e abertos trabalhando em conjunto como uma comunidade. O Fedora é patrocinado pela Red Hat, o fornecedor de tecnologia de código aberto de maior confiança a escala mundial. A Red Hat investe no Fedora para encorajar a colaboração e promover novas tecnologias com software livre.
O que torna o Fedora diferente?

Nós acreditamos no valor do software livre e lutamos para proteger e promover soluções que qualquer um pode utilizar e redistribuir. O sistema operativo Fedora não só é feito de software livre, como também utilizamos software livre exclusivamente para o fornecer a si. Este sítio web, na realidade, é feito com software livre e serve milhões de pessoas todos os meses.

Nós também acreditamos no poder da colaboração. Os nossos programadores trabalham com equipas de projectos de software livre em redor do mundo, aos quais chamamos "upstream" (a montante). Eles criam muito do software encontrado no Fedora. Nós colaboramos de perto com eles de modo que todos possam beneficiar do nosso trabalho e tenham acesso a melhoramentos o mais rápido possível. Ao trabalharmos de forma concertada com as equipas destes projectos, podemos assegurar que o software livre funciona melhor em conjunto e que proporciona uma melhor experiência aos utilizadores. Também podemos incluir melhorias rapidamente, o que contribui não só para os utilizadores, mas também para os projectos a montante.

Nós também acreditamos em dar a outros a capacidade de seguirem a sua própria visão do que deve ser um sistema operativo livre. Qualquer pessoa pode pegar no Fedora e alterá-lo, criando um novo produto com um novo nome. Nós até fornecemos as ferramentas no próprio Fedora. Aliás, o Fedora já é a base para derivados como o Red Hat Enterprise Linux, o One Laptop Per Child XO e o DVD Live de Conteúdos da Creative Commons.

Fonte: Fedora

sábado, 1 de fevereiro de 2014

O que é Ubuntu?


Ubuntu é um sistema operacional desenvolvido pela comunidade, e é perfeito para laptops, desktops e servidores. Seja para uso em casa, escola ou no trabalho, o Ubuntu contém todas as ferramentas que você necessita, desde processador de texto e leitor de emails a servidores web e ferramentas de programação.

O Ubuntu é e sempre será gratuito. Você não paga por nenhum encargo de licença. Você pode baixar, usar e compartilhar com seus amigos e familiares, na escola ou no trabalho, sem pagar nada por isto.

Nós lançamos uma nova versão para desktops e servidores a cada seis meses. O que significa que você sempre terá as últimas versões dos maiores e melhores aplicativos de código aberto que o mundo tem a oferecer.

O Ubuntu é desenvolvido visando segurança. Você tem atualizações de segurança gratuitas por pelo menos 18 meses para desktops e servidores. Com a versão de Longo Tempo de Suporte (LTS) você tem três anos de suporte para desktops, e cinco anos para servidores. Não é cobrado nenhum valor pela versão LTS, bem como qualquer outra, nós disponibilizamos livremente o melhor que podemos oferecer para todos sob os mesmos termos. Atualizações para novas versões do Ubuntu são e sempre serão gratuitas.

Tudo o que você precisa em apenas um CD, que lhe proporciona um ambiente completo e funcional. Programas adicionais são disponibilizados através da Internet.

O instalador gráfico lhe permite ter um sistema funcional de forma rápida e fácil. Uma instalação padrão deve levar menos de 30 minutos.

Uma vez instalado, seu sistema está imediatamente pronto para o uso. Na versão desktop você tem um conjunto completo de aplicativos para produtividade, internet, imagens, jogos, entre outras ferramentas.

Na versão servidor você tem tudo o que precisa para ter seu servidor funcional sem coisas desnecessárias.

Compromisso Ubuntu
  • O Ubuntu sempre será gratuito, e não cobrará adicionais por uma "versão enterprise" ou atualizações de segurança. Nosso melhor trabalho está disponível para todos sob as mesmas condições.
  • Uma nova versão do Ubuntu é lançada periodicamente a cada seis meses. Cada nova versão possui suporte completo, incluindo atualizações de segurança pela Canonical por pelo menos 18 meses, tudo isto gratuitamente.
  • O Ubuntu possui a melhor infraestrutura de tradução e acessibilidade que a comunidade do Software Livre tem a oferecer, tornando o Ubuntu usável por tantas pessoas quanto for possível.
  • O CD do Ubuntu possui apenas Software Livre, nós encorajamos você a usar software de código aberto, melhorá-lo e distribui-lo.
Fonte: Ubuntu

Afinal de contas, o que é o Debian?

O Projeto Debian é uma associação de indivíduos que têm como causa comum criar um sistema operacional livre. O sistema operacional que criamos é chamado Debian GNU/Linux, ou simplesmente Debian.

Um sistema operacional é o conjunto de programas básicos e utilitários que fazem seu computador funcionar. No núcleo do sistema operacional está o kernel. O kernel é o programa mais fundamental no computador e faz todas as operações mais básicas, permitindo que você execute outros programas.

Os sistemas Debian atualmente usam o kernel Linux. O Linux é uma peça de software criada inicialmente por Linus Torvalds com a ajuda de milhares de programadores espalhados por todo o mundo.

No entanto, há trabalho em andamento para fornecer o Debian com outros kernels, primeiramente com o Hurd. O Hurd é um conjunto de servidores que rodam no topo de um micro kernel (como o Mach), os quais implementam diferentes características. O Hurd é software livre produzido pelo projeto GNU.

Uma grande parte das ferramentas básicas que formam o sistema operacional são originadas do projeto GNU; daí os nomes: GNU/Linux e GNU/Hurd. Essas ferramentas também são ferramentas livres.

Claro que o que todos queremos são aplicativos: programas que nos ajudam a conseguir fazer o que desejamos fazer, desde edição de documentos até a administração de negócios, passando por jogos e desenvolvimento de mais software. O Debian vem com mais de 37500 pacotes (softwares pré-compilados e empacotados em um formato amigável, o que faz com que sejam de fácil instalação em sua máquina) — todos eles são livres.

É mais ou menos como uma torre: Na base dela está o kernel. Sobre ele todas as ferramentas básicas e acima estão todos os outros softwares que você executa em seu computador. No topo da torre está o Debian — organizando e arrumando cuidadosamente as coisas, de modo que tudo funcione bem quando todos esses componentes trabalham em conjunto.

Fonte: Debian

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Por que o Google vendeu a Motorola por um quarto do preço

Gigante de busca comprou a fabricante por US$ 11,5 bilhões, em 2011, e vendeu por menos de US$ 3 bilhões ontem. Entenda os motivos São Paulo - Quando o Google anunciou a compra da Motorola por 11,5 bilhões de dólares, em 2011, o mercado de tecnologia entrou em uma nova era de expectativas: estaria o gigante de buscas caminhando para ser uma nova concorrente da Apple?

Hoje, um dia depois do anúncio da venda da empresa para a chinesa Lenovo, já se crê que não, o Google continuará a focar no que entende e faz de melhor: serviços em software.

A venda por 2,91 bilhões de reais, menos de um quarto do valor investido, deixa claro que o Google fracassou na tentativa de entrar no segmento de hardware de olho na concorrência com as maiores do setor, Apple, Microsoft e Samsung.

Isso porque, com a compra da Motorola, o Google levou para casa uma série de patentes de telefonia e comunicações que eram da empresa adquirida. E um poderio de contatos com operadoras na América Latina e Estados Unidos capazes de fazer com que o gigante de buscas conquistasse o "mundo" também na área de aparelhos de telefonia Android.

Por outro lado, o Google também teve de adquirir a dificuldade de lidar com a fabricação e criação de produtos, uma habilidade muito mais custosa e demorada que a de criação e venda de software. Fazer hardware envolve fornecedores, suporte técnico, garantias, logística... todo um aparato bem distante do mundo de serviços que o Google lidera.

Já para a Lenovo, a compra da Motorola abre uma porta de expansão mundial e possível liderança em smartphones, um setor que a companhia domina há anos. Comprar uma empresa forte em um setor e dominar o segmento em que ela atua não é novidade para a Lenovo. A companhia é hoje líder em vendas de computadores e notebooks no mundo, passo impulsionado pela compra da divisão de PCs da IBM, em 2005.

Por aqui, a Lenovo manterá as marcas Lenovo e Motorola juntas e a marca CCE deve seguir como a de produtos de baixo custo, de acordo com Yang Yuanqing, executivo-chefe da Lenovo. Resta saber quanto essa mudança, a longo prazo, deve alterar os planos da companhia para o Brasil. 

Fonte: Exame

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Retirar os "tracinhos" antes da assinatura do Thunderbird/Icedove

Postando a dica para retirar aqueles "tracinhos" que ficam antes da assinatura de e-mail tanto no Thunderbird quanto no Icedove.
Abrir o programa, clicar em editar > preferências > avançado > editor de config.

Na lista procurar a linha "mail.identity.default.suppress_signature_separator" e alterar o valor para "true".

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Teclado Americano no Debian Wheezy Via Terminal

Para configurar o teclado no Debian Wheezy para o teclado americano (com acentos e "ç") abra o terminal e edite como root o arquivo /etc/default/keybord
#leafpad  /etc/default/keybord
Dentro do arquivo coloque:
________________________________
# KEYBOARD CONFIGURATION FILE

# Consult the keyboard(5) manual page.

XKBMODEL="pc105"
XKBLAYOUT="us"
XKBVARIANT="intl"
XKBOPTIONS="lv3:alt_switch,compose:rctrl"

BACKSPACE="guess"
________________________________

domingo, 12 de janeiro de 2014

Comparação (Debian 7.3) x (Ubuntu 12.04 LTS) x (Ubuntu 13.10)


Distribuições Linux e as versões dos pacotes em 13/01/2014



Aplicativo     Ubuntu 12.04 LTS    Debian 7.3       Ubuntu 13.10
Firefox
(Iceweasel)        23.0       17.0.10               26.0 Thunderbird (Icedove)    24.2.0       17.0.10             24.2.0
Nautilus                  3.4.1         3.4.2              3.8.2
Empathy                   3.4.1         3.4.2              3.8.4
Gimp                     2.6.12         2.8.2              2.8.6
Libreoffice               3.5.4         3.5.4              4.1.2
Skype                     4.2.0      XXXXXXXX              4.2.0