sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O analfabetismo científico no Brasil

Diante do mau resultado brasileiro no Pisa, educadores propõem soluções para melhorar desempenho de crianças e jovens em ciências

O Brasil sofre de analfabetismo científico. A avaliação é de educadores brasileiros que afirmam: nossas crianças não se interessam por ciência e a razão disso está num ensino fundamental deficiente e desinteressante, com professores mal preparados e condições inadequadas de infraestrutura. Eles alertam para o fato de a ciência não fazer parte do cotidiano das pessoas. A análise foi motivada pelo resultado do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2012, que revelou o mau desempenho dos alunos brasileiros nas provas de matemática, leitura e ciências. O pior resultado do país foi o 59º lugar em ciências em um ranking de 65 países.

Pensando em respostas práticas para melhorar nossa performance, o professor sênior do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), Luís Carlos de Menezes, aposta numa educação mais eficaz não só como preparação para exames. "Isso não se deve resumir ao ensino das ciências, mas a modificações profundas em todos os componentes de instrução", enfatiza.

Menezes, que atua na área de formação de professores, acredita que uma educação melhor depende de várias transformações que levem, por exemplo, a escola a ser um espaço de produção cultural, com práticas que envolvam a participação ativa e propositiva dos estudantes.

De acordo com o professor da USP, as transformações necessárias não se fazem sem recursos materiais e humanos e dependem de efetiva vontade política. "A formação de professores não deve estar restrita a aulas em faculdades, mas a práticas docentes supervisionadas nas escolas. E a ciência e tecnologia devem ser tratadas com atualidade e envolvimento criativo, não com ouvir falar de descobertas dos outros", opina.

Física também é cultura - Para Nelson Pretto, professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Secretário Regional da SBPC/BA, também está na política, parte da solução. "Precisamos de uma política de implantação massiva e universal de museus, planetários, hackers labs, fab labs, espaços coletivos associados com a escola, onde a meninada possa criar e claro, tudo isso fortemente articulado com a cultura, pois como já dizia João Zanetic, professor de Física da USP, em sua tese de doutorado, "Física também é cultura", afirma.

Os hackers labs, a que se refere Pretto, são assim denominados com base na Hackers Lab - empresa criada na década de 90, na Coréia do Sul, que passou a contratar jovens hackers que antes eram investigados por cyber-crimes. Esta empresa assessorava outras companhias em questões de segurança de rede e com soluções informatizadas. Já um fab lab (do inglês fabrication laboratory) é uma espécie de oficina para fabricação de produtos tecnológicos.

Com esses exemplos Nelson Pretto chama a atenção para a forma como o conhecimento deve ser transmitido. "A questão fundamental é não achar que a formação científica seja apenas de forma escolarizada, ou seja, não basta que a juventude tenha aulas de ciências. Os conteúdos formais são importantes, mas não são as únicas coisas importantes. Fazer com que os jovens tenham gosto pelos fenômenos da natureza, pela criação e não apenas pelo consumo de informação científica", argumenta.

Popularização da ciência - Uma pesquisa realizada em 2010 pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) sobre a percepção pública da Ciência e Tecnologia no Brasil mostrou que a população brasileira não conhece os seus próprios cientistas e muito menos, a ciência e tecnologia aqui produzidas. A enquete demonstrou também que a maioria dos entrevistados não frequenta espaços científicos e culturais, como museus, zoológicos, jardim botânicos e bibliotecas.

Para Isaac Roitman, professor emérito e coordenador do Núcleo do Futuro (UnB), para reverter essa vergonhosa posição no PISA é preciso que haja uma inflexão da divulgação e a popularização da ciência e que o público alvo sejam as crianças, adolescentes e adultos. "A ciência deve ser matéria diária nos vários veículos da mídia: jornais, revistas, rádio, televisão, web, etc. Essas matérias devem abordar desde a história da ciência, as grandes descobertas científicas e mostrar a aplicação dos resultados das descobertas no cotidiano da vida de cada um", destaca.

De acordo com ele, não menos importante é a educação científica que pode ser perfeitamente iniciada na faixa etária de dois e três anos. Nessa idade as crianças são curiosas e, portanto ávidas e motivadas para a iniciação científica. "As nossas crianças não são atraídas para a carreira científica por várias razões. A primeira é que na maioria dos lares brasileiros a ciência não faz parte do cotidiano e certamente o analfabetismo científico é bem maior que o analfabetismo das letras", conclui Roitman.

Para os educadores, a promoção de feiras de ciências e olimpíadas com a participação de crianças e jovens também devem ser estimuladas. Na opinião do astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), para os estudantes terem motivação em aprender é necessária a experimentação. "Quando o educador provê uma demonstração de maneira prática, ou seja, uma atividade lúdica que vai além do quadro negro, os jovens prestam mais atenção. Nosso ensino é puramente livresco. O docente não sabe passar o conteúdo com ajuda de laboratórios quando os tem. Não sabe improvisar um experimento ou demonstração", avalia.

Segundo Canalle, as olimpíadas científicas vêm mostrando aos professores que há muito de experimental e prático. "E isso tudo pode ser explorado em sala de aula, desde que se conheça, com certa profundidade, os conteúdos a serem ensinados. Essas iniciativas tentam levar para os professores conhecimentos, técnicas de ensino e informações. Torna assim a aprendizagem demonstrativa e divertida" enfatiza o astrônomo.

Fonte: (Edna Ferreira / Jornal da Ciência)

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Juiz dos EUA decide contra escutas da NSA

Corte determinou que o programa de vigilância viola a privacidade dos cidadaos Um juiz americano determinou nesta segunda-feira (16) que o programa de vigilância da Agencia de Segurança Nacional (NSA, sigla em ingles) viola a privacidade dos cidadaos e a quarta emenda da Constituiçao dos Estados Unidos.

A decisao emitida pela Corte do Distrito de Washington está pendente de apelaçao, mas caso seja confirmada, pode impedir a agencia de espionagem de recopilar indiscriminadamente dados telefônicos de milhoes de usuários.

O juiz Ricard Leon qualificou a compilaçao de dados em grande escala de "atentado r vida privada". "É evidente que semelhante programa viola" os valores defendidos pela quarta emenda da Constituiçao americana relativa r privacidade, destacou Leon.

Os denunciantes, Larry Klayman e Charles Strange, levaram o caso r Justiça após os vazamentos de informaçoes por parte do ex-analista de Inteligencia Eduard Snowden sobre o programa da NSA.

A decisao impede o governo de recolher dados de e-mails e telefones de Klayman e Strange, e determina a destruiçao das informaçoes já obtidas sobre os dois.

As revelaçoes do ex-consultor de Inteligencia Edward Snowden sobre o programa da NSA para monitorar bilhoes de telefonemas e e-mails em todo o mundo provocaram uma onda de protestos.

Na sexta-feira, o grupo de estudo encarregado de investigar as práticas de espionagem da NSA entregou seu relatório ao presidente dos EUA, Barack Obama, no qual faz várias recomendaçoes para proteger a privacidade.

Entre as medidas recomendadas está a supervisao direta da Casa Branca sobre a lista dos líderes estrangeiros cujas comunicaçoes sao vigiadas, uma consequencia direta do escândalo diplomático provocado pela revelaçao dos "grampos" contra a presidente Dilma Rousseff e a chanceler alema, Angela Merkel.

Fonte: Jornal do Commércio (PE)

Microsoft perde engenheiro chefe para o Google

Na luta por talentos de engenharia, o Google marcou mais um ponto sobre a Microsoft com a contratação de Blaise Agüera y Arcas, antigo chefe de desenvolvimento do Bing Maps e do software Photosynth. A notícia da saída de Agüera da Microsoft foi anunciada em reportagem do New York Times, e reverberou pela comunidade de tecnologia.

Agüera era um engenheiro respeitado dentro da gigante fundada por Bill Gates, e entrou para o time em 2006, quando sua startup Seadragon foi adquirida pela Microsoft. Ele trabalhou nas divisões de computação vestível, interfaces naturais e realidade aumentada.

"Por um lado, claro que a notícia é extremamente empolgante", escreveu Agüera em seu blog. "O Google tem grandes ambições e pessoas brilhantes. Por outro, é muito difícil se desapegar emocionalmente da Microsoft."

O engenheiro descreve a decisão como a "mais difícil de sua vida".

"A liderança da companhia foi muito boa comigo nos últimos oito anos, e esse foi um período preenchido com criatividade, crescimento e bons amigos", escreve Agüera. "É doloroso deixar para trás tantos projetos em andamento, e um time tão grandioso."

Segundo a reportagem do Times, o engenheiro trabalhará com a divisão de aprendizado autônomo do Google.

Fonte: Info Online


sábado, 14 de dezembro de 2013

USP e Microsoft criam Centro de estudos de Tecnologia

A Universidade de São Paulo (USP) e a Microsoft assinaram um convênio para a criação de um Centro de Estudos de Tecnologia e Sociedade. A parceria prevê um investimento total de US$ 720 mil por parte da Microsoft no período de 2013 a 2015 e é a primeira iniciativa dessa natureza firmada pela empresa na América Latina, com o objetivo de estimular a pesquisa local sobre temas relevantes na área de tecnologia e com impacto na sociedade.

O Centro terá caráter multidisciplinar, envolvendo áreas como direito, economia, tecnologia da informação (TI) e ciências da computação. O objetivo principal é produzir estudos sobre temas como o impacto da computação em nuvem nas pequenas e médias empresas, a proteção da propriedade intelectual no segmento de software, a privacidade e a proteção de dados no ambiente digital, entre outros assuntos.

O espaço também nasce com a vocação de promover eventos internacionais, fortalecendo o intercâmbio de conhecimento entre acadêmicos de diversos países, principalmente do México e da Índia, tradicional polo de desenvolvimento de softwares. O acordo para a criação do Centro foi assinado pelo reitor da USP, João Grandino Rodas, e pelo diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil, Rodolfo Fücher.

"A criação deste Centro é muito importante, porque a Universidade precisa juntar a teoria e a prática também, com o apoio de empresas", destacou Rodas. A coordenação e a administração do Centro será feita pela USP, sem qualquer interferência da Microsoft em metodologias e conclusões das pesquisas realizadas, garantindo total independência acadêmica. O investimento da Microsoft, o terceiro maior desse tipo já realizado no mundo, será usado para a gestão do espaço.

"Hoje o ritmo da inovação é cada vez mais rápido, por isso a Microsoft está entusiasmada em concretizar essa parceria com a USP. Esse centro irá estimular que alunos e professores desenvolvem estudos e papers sobre temas relevantes para o País e, certamente, será referência para a sociedade avançar em áreas que colaboram para o desenvolvimento e competividade nacional", disse Rodolfo Fucher, diretor de assuntos corporativos da Microsoft Brasil.

Além da parceria com a USP, a Microsoft firmou recentemente outros convênios que aproximam a empresa do universo de pesquisa acadêmica. Um deles foi na China, com a Universidade de Tsinghua. O acordo prevê um investimento de US$ 1 milhão da Microsoft. Outra parceria importante foi fechada com a Universidade de Washington para a criação de um laboratório que une as áreas de direito e tecnologia, estabelecendo diretrizes para advogados e legisladores especializados no tema. O aporte inicial foi de US$ 1,7 milhão.

Fonte: Convergência Digital

Cientistas da Transilvânia criam "sangue artificial universal"

Ratos tratados com o sangue artificial não apresentaram nenhum efeito colateral

Pesquisadores da Transilvânia, na Romênia, anunciaram recentemente a criação do primeiro "sangue artificial" que promete compatibilidade completa com qualquer organismo, sem efeitos colaterais mortíferos.

O pulo do gato é o seguinte: em vez da hemoglobina do sangue nosso de cada dia, esse novo sangue conta com a hemeritrina. Essa proteína, extraída de vermes marinhos, é então misturada com água e sais para consumar a invenção, que deve ajudar médicos a reduzir os índices de infecção das doações de sangue.

Em entrevista ao jornal romeno Descopera, o Dr. Radu Silaghi-Dumitrescu confirmou que ratos tratados com o sangue artificial não apresentaram nenhum efeito colateral, mas disse que a reação dos animais precisa ser observada por mais tempo antes de começarem os testes em humanos, previstos para ocorrer nos próximos dois anos.

Assim como a hemoglobina, a hemeretrina transporta oxigênio, sendo encontrada apenas em invertebrados. Uma das diferenças que pode causar estranhamento está na cor: em vez de vermelho, o sangue feito com hemeretrina é de um amarelo translúcido, que lembra a urina. Os pesquisadores garantem que "pintar" o sangue de outra cor não será um problema.

É justamente a hemeretrina, segundo os cientistas, que permite ao sangue artificial se adequar tão bem a qualquer organismo, já que ela resiste melhor ao procedimento.

Silaghi-Dumitrescu, cujo time vem trabalhando neste projeto há seis anos, espera que seu produto contribua para a criação de um "sangue instantâneo", que funcionaria como os sucos de pó: basta adicionar água, e você teria sangue pronto para o - digamos -consumo.

Fonte: Zero Hora


domingo, 8 de dezembro de 2013

FBI é capaz de ativar webcams para espionar usuários desavisados

O FBI desenvolveu técnicas avançadas de vigilância que lhe dão o poder de ativar secretamente webcams para espionar os proprietários de computador desavisados.

A tecnologia G-men pode ligar remotamente câmeras que transmitem imagens em tempo real para os investigadores - sem acionar a luz que mostra que a câmera está em uso, de acordo com o The Washington Post.

Ainda segundo a reportagem, o FBI consegue invadir o computador de um suspeito e fazer o download de arquivos, fotos e e-mails armazenados.

O FBI tem tido a capacidade de esgueirar-se em webcams dos computadores há vários anos, disse um ex-funcionário da agência ao Washington Post. A fonte do jornal disse que o FBI tem usado a sua ferramenta , principalmente, contra o terrorismo e nas investigações "mais graves.''

Fonte: As informações são do New York Post

domingo, 13 de outubro de 2013

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O suporte para Windows XP e Office 2003 está terminando


Em 8 de abril de 2014, a Microsoft vai encerrar o suporte para o Windows XP, que foi lançado há mais de dez anos. Isso significa que você não irá mais receber atualizações, incluindo atualizações de segurança, para Windows XP da Microsoft. O suporte para o Microsoft Office 2003 também será encerrado nessa data.
Não utilize software ilegal.

Experimente GNU/Linux. É fácil, grátis, legal e há uma enorme comunidade mundial disposta a ajudar gratuitamente.

30 anos do Projeto GNU



Visão Geral do Sistema GNU

O sistema operacional GNU é um sistema de software livre completo, compatível com o Unix. GNU significa “GNU's Not Unix” (GNU Não é Unix). Richard Stallman fez o Anúncio Inicial do Projeto GNU em setembro de 1983. Uma versão mais longa, chamada de Manifesto GNU, foi publicada em março de 1985. O texto tem sido traduzido para várias outras línguas.

O nome “GNU” foi escolhido porque atende a alguns requisitos; em primeiro lugar, é um acrônimo recursivo para “GNU's Not Unix”, depois, porque é uma palavra real e, finalmente, é divertido de falar (ou Cantar).

A palavra “livre” em “software livre” se refere à liberdade, não ao preço. Você pode ou não pagar para obter software do projeto GNU. De qualquer forma, uma vez que você tenha o software, você tem quatro liberdades específicas ao usá-lo: a liberdade de executar o programa como você desejar; a liberdade de copiá-lo e dá-lo a seus amigos e colegas; a liberdade de modificar o programa como você desejar, por ter acesso total ao código-fonte; a liberdade de distribuir versões melhoradas e, portanto, ajudar a construir a comunidade. (Se você redistribuir software do projeto GNU, você pode cobrar uma taxa pelo ato físico de transferir uma cópia, ou você pode simplesmente dar cópias de graça.)

O projeto que desenvolve o sistema GNU é chamado de “Projeto GNU”. O Projeto GNU foi concebido em 1983 como uma maneira de trazer de volta o espírito cooperativo que prevalecia na comunidade de computação nos seus primórdios — para tornar a cooperação possível novamente ao remover os obstáculos à cooperação impostos pelos donos de software proprietário.

Em 1971, quando Richard Stallman começou sua carreira no MIT, trabalhava em um grupo que usava exclusivamente software livre. Até mesmo empresas de informática frequentemente distribuíam software livre. Programadores eram livres para cooperar uns com os outros, e frequentemente o faziam.

Já na década de 1980, quase todo o software era proprietário, o que significa que ele possuía donos que proibiam e evitavam a cooperação dos usuários. Isso tornou o Projeto GNU necessário.

Todo usuário de computador precisa de um sistema operacional; se não há nenhum sistema operacional livre, você não pode nem começar a usar um computador sem recorrer a software proprietário. Dessa forma, o primeiro item na agenda do software livre tinha de ser um sistema operacional livre.

Decidimos criar um sistema operacional compatível com o Unix, porque seu design geral já era testado e portável, e porque a compatibilidade facilita que usuários de Unix migrem para o GNU.

Um sistema operacional do tipo Unix inclui um kernel, compiladores, editores, formatadores de texto, clientes de e-mail, interfaces gráficas, bibliotecas, jogos e muitas outras coisas. Portanto, escrever todo um sistema operacional é um grande trabalho. Nós começamos em janeiro de 1984. A Free Software Foundation foi fundada em outubro de 1985, inicialmente para levantar fundos para ajudar a desenvolver o GNU.

Por volta de 1990 nós havíamos encontrado ou escrito todos os componentes principais, exceto um — o kernel. Então o Linux, um kernel do tipo Unix, foi desenvolvido por Linus Torvalds em 1991 e transformado em software livre em 1992. Combinar o Linux com o quase completo sistema GNU resultou num sistema operacional completo: o sistema GNU/Linux. Estimativas apontam que dezenas de milhões de pessoas hoje usam sistemas GNU/Linux, tipicamente através de distribuições GNU/Linux. A versão principal do Linux hoje em dia contém firmware não-livre; ativistas do software livre mantém uma versão do Linux modificada e livre, chamada Linux-libre.

Entretanto, o Projeto GNU não se limita ao cerne do sistema operacional. Visamos fornecer todo um espectro de software, o que quer que os usuários desejem ter. Isso inclui aplicativos. Veja o Diretório de Software Livre para um catálogo de aplicativos livres.

Nós também desejamos fornecer software para usuários que não são especialistas em computadores. Por esse motivo, nós desenvolvemos um ambiente gráfico (chamado GNOME) para ajudar iniciantes a utilizar o sistema GNU.

Também queremos fornecer jogos e outros programas recreativos. Um grande número de jogos livres já está disponível.

Quão longe o software livre pode ir? Não existem limites, exceto quando leis, tais como o sistema de patentes, impedem o software livre. O objetivo derradeiro é prover software livre para fazer tudo aquilo que os usuários de computadores desejam fazer — e assim tornar o software proprietário algo do passado.

Fonte: http://www.gnu.org/gnu/gnu-history.pt-br.html

sábado, 14 de setembro de 2013

Software livre é a scial



(Por Inovação Tecnológica, com infos da New Scientist)

Os documentos revelados por Edward Snowden confirmam as suspeitas de longa data de que as agências conspiram secretamente com empresas de tecnologia para irem diretamente aos arquivos que eles querem bisbilhotar. Mas os mortais comuns, que precisam usar a internet rotineiramente, têm como fugir dos olhos do "Grande Irmão"?

O que fazer quando o próprio Estado passa a ser o malfeitor e começa a espiar a tudo e a todos?

A sabedoria convencional diz-nos que precisamos de nos precaver contra ladrões e malfeitores.

Quando eles eventualmente conseguem as suas intenções, precisamos acionar o Estado, através de instituições como Polícia e Justiça, para que possamos fazer valer nossos direitos.

Mas o que fazer quando é o próprio Estado, uma organização da sociedade para cuidar da sociedade, que passa a ser o malfeitor e começa a espiar tudo e todos?

Esta é a sensação que tem deixado perplexa a população do mundo todo, seja dos países "espiadores", seja dos "espiados" - afinal, ninguém parece estar livre do que alguns comentadores chegaram a chamar de "terrorismo de Estado".

Os grandes vilões desse enredo sui generis são as agências de segurança dos Estados Unidos e do Reino Unido - NSA (National Security Agency) e GCHQ (Government Communications Headquarters), respetivamente.

Segundo especialistas, graças à ação destes órgãos, a internet, a grande estrela da atual "Era da Tecnologia", que estaria a disseminar o conhecimento e a permitir o relacionamento interpessoal em níveis inéditos na história da humanidade, a internet está agora cheia de buracos, e esses buracos estão cheios de olhos a monitorizar todo o mundo.

Mas, com todas as medidas de segurança e as técnicas de criptografia, como podem eles estar a conseguir fazer isso?

O mais espantoso é que o trabalho desses espiões oficiais não tem sido difícil.

Agências de espionagem minam segurança da internet

Apesar da impressão, passada em algumas reportagens, de que as agências de espionagem teriam feito alguma descoberta matemática que tornaria a criptografia obsoleta, na verdade o que elas têm usado são as velhas "técnicas sujas".

A primeira ação de força das agências de espionagem dos EUA e do Reino Unido têm sido forçar os fornecedores de tecnologia a enfraquecer deliberadamente as medidas de segurança nos sistemas de computação on-line que todo o mundo usa.

Como toda a ação de força gera outra na mesma proporção, os espiões oficiais podem estar na verdade a comprometer a segurança de todos, já que as vulnerabilidades inseridas podem ser exploradas por qualquer um que as descubra.

Os documentos revelados por Edward Snowden, agora exilado na Rússia, confirmam as suspeitas de longa data de que as agências conspiram secretamente com empresas de tecnologia para introduzir "portas traseiras" (backdoors) que ignoram as medidas de segurança da informática - como senhas, autenticação de dois fatores e criptografia - para irem diretamente aos arquivos que eles querem bisbilhotar.

Um dos documentos divulgados revela que a NSA e a GCHQ têm trabalhado para "inserir vulnerabilidades em sistemas comerciais de criptografia, sistemas de TI, redes e dispositivos de comunicação de ponto final utilizados pelos alvos" - onde um "sistema de comunicação de ponto final" significa simplesmente um computador, tablet ou telemóvel.

Gerador de números não tão aleatórios

Uma das primeiras vítimas dos espiões oficiais foram os geradores de números aleatórios, que os algoritmos de criptografia usam para gerar chaves seguras.

"Um dos truques mais velhos é modificar o gerador de números aleatórios para que ele produza apenas um pequeno subconjunto de todos os números aleatórios que normalmente deveria," explica Markus Kuhn, da Universidade de Cambridge.

Essa mudança significa que o software só pode produzir uma lista muito menor de chaves secretas do que deveria, embora o número de chaves ainda seja muito grande para que alguém note a mudança sem analisar tudo detalhadamente.

Os geradores quânticos de números verdadeiramente aleatórios poderão ser uma alternativa para fugir da espionagem oficial. [Imagem: JQI]

O problema é que, quando outro mal-intencionado - alguém não oficial - fica a saber disto, ele pode tentar decifrar mensagens criptografadas usando apenas uma pequena lista de chaves.

Isso torna mais factível usar a força bruta para quebrar a criptografia - tudo o que você precisa é poder de computação suficiente, o que, naturalmente, a NSA e a GCHQ têm de sobra.

As agências também estão a pegar em chaves diretamente com os prestadores de serviços on-line, segundo Kuhn.

O protocolo de criptografia TLS - o que coloca o "s" em conexões HTTPS seguras - baseia-se em servidores que armazenam uma chave secreta para decifrar as mensagens ou transações.

A NSA suborna administradores de sistemas, infiltra-se na organização, ou simplesmente obtém uma ordem judicial, para ter acesso a estas chaves, permitindo intercetar e descodificar qualquer tráfego para o servidor.

Software Livre

Mas os mortais comuns, que precisam usar a internet rotineiramente, têm como fugir dos olhos do "Grande Irmão"?

O professor Kuhn garante que sim.

E trata-se de uma opção simples e barata - na verdade gratuita.

Para evitar o olhar de quem quer que seja, Kuhn afirma que as pessoas devem recorrer aos softwares livres (open-source).

A vantagem é que muitas pessoas avaliam o código de cada programa, podendo identificar qualquer tentativa de enfraquecê-lo.

Indicação do Serpro

A utilização de softwares livres, ou seja, programas de internet com códigos abertos, que podem ser copiados e modificados por qualquer pessoa, pode ser uma opção para evitar problemas de espionagem como os que foram denunciados recentemente. A avaliação é do diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni.

“O mundo do software livre é uma belíssima resposta a tudo isso que está acontecendo no mundo hoje. Se nós trabalhamos com códigos fechados, que não nos permitem saber o que estão fazendo, é muito mais propício a uma decisão desse fornecedor se vai nos espionar ou não. No mundo do software livre, a decisão passa para nós, muda de lado, passa para o mundo do usuário”, explica. Mazoni lembra que a implementação do software livre em plataformas de governos sempre teve como foco aumentar a segurança dos dados dos países.

Para debater essas e outras questões, o Serpro promove, de 13 a 15 de agosto, a sexta edição do Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi), em Brasília. O tema deste ano é Portabilidade, Colaboração e Integração. “São temas muito atuais: estamos trabalhando com a lógica de que o mundo da tecnologia vai ter que suportar mobilidade, rede social, grandes quantidades de informações”, disse Mazoni.

O evento terá 50 oficinas e 150 palestras, com a participação de representantes de diversos países, entre agentes públicos, movimentos sociais, hackativistas, pesquisadores e estudantes para debater tecnologias que podem ampliar o acesso à informação e agilizar a prestação de serviços públicos.

No ano passado, o evento reuniu cerca de 5 mil participantes, e a expectativa é que esse número se amplie para até 6 mil participantes neste ano. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo site da organização . Entre as oficinas oferecidas estão edição de músicas e vídeos ou criação de aplicativos móveis e robôs com softwares livres.

Artigo do site Inovação Tecnológica, com informações da revista New Scientist

(Publicado em Esquerda.net)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Comparação (Debian 7.1) x (Ubuntu 12.04 LTS) x (Ubuntu 13.04)


Distribuições Linux e as versões dos pacotes em 14/8/2013



Aplicativo     Ubuntu 12.04 LTS    Debian 7.1       Ubuntu 13.04
Firefox
(Iceweasel)        23.0        17.0.8               23.0 Thunderbird (Icedove)    17.0.8        17.0.7             17.0.8
Nautilus                  3.4.2         3.4.2              3.8.2
Empathy                 3.4.2.3       3.4.2.3              3.8.3
Gimp                     2.6.12         2.8.2              2.8.4
Libreoffice             3.5.7.2       3.5.4.2            4.1.0.4
Skype                  4.2.0.11      XXXXXXXX           4.2.0.11

domingo, 16 de junho de 2013

Leitor de Cartão do Banrisul no Ubuntu 12.04






Digitar na linha de comando

sudo apt-get install pcscd pcsc-tools libpcsclite-dev

Testando Ubuntu 13.10

Até o dia 16/6/2013 ainda sem grandes novidades.

- Desktop


 - Configurações do Sistema


- Firefox 22.0


Instalar Java 7 da Oracle no Ubuntu 12.04



Digitar na linha de comando

sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java
sudo apt-get update
sudo apt-get install oracle-java7-installer

Liberando os Aplicativos de Sessão no Ubuntu 12.04


Digitar na linha de comando:

cd /etc/xdg/autostart

Depois

sudo sed --in-place 's/NoDisplay=true/NoDisplay=false/g' *.desktop


Para desfazer

cd /etc/xdg/autostart

Depois

sudo sed --in-place 's/NoDisplay=false/NoDisplay=true/g' *.desktop

sexta-feira, 26 de abril de 2013

NetworkManager - Slackware 14.0


Problemas com o Network Manager no Slackware 14.0?

Apenas precisa ser ativado.
sudo chmod a+x /etc/rc.d/rc.networkmanager

sudo /etc/rc.d/rc.networkmanager start

terça-feira, 23 de abril de 2013

Zypper no OpenSuse

zypper                 # exibir a lista de opções e comandos globais
zypper help search     # exibir a ajuda para o comando search
zypper lu              # ver quais correções são necessárias
zypper up              # aplicar as correções
zypper se sqlite       # procurar por 'sqlite'
zypper rm sqlite2      # remover o 'sqlite2'
zypper in sqlite3      # instalar o 'sqlite3'
zypper in yast*        # instalar todos os pacotes que coincidam com 'yast*'
zypper up -t package   # atualizar todos os pacotes instalados com versões novas, onde for possível

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Testando Ubuntu 13.04

Tenho testado o Ubuntu 13.4 e estou gostando. Poucos bugs e SO veloz. Unity cada vez mais maduro e estável.